Conhecido como o Maior Campeão da Amazônia, o Paysandu é, definitivamente, o principal representante do futebol na região, sendo a única equipe do Norte a ter participado da Copa Libertadores da América. Campeão dos Campeões em 2002, o Papão conquistou a vaga inédita e fez história no torneio continental, vencendo equipes de tradição, como o Cerro Porteño, do Paraguai, a Universidad Católica, do Chile, e o Boca Juniors, da Argentina. Com seis gols, Robgol foi o artilheiro da equipe no torneio, tornando-se um dos principais ídolos da história do clube bicolor.
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Como foi a atuação do Paysandu na Libertadores 2003?
Visto como o “azarão” daquela edição da Libertadores, o Paysandu surpreendeu o mundo futebolístico sul-americano. A equipe caiu com Cerro Porteño, Universidad Católica e Sporting Cristal (Peru) na fase de grupos do torneio, um caminho difícil para qualquer time. Mesmo assim, o Papão estreou ganhando do time peruano por 2 a 0 e não perdeu nenhuma partida na etapa inicial. Foram quatro vitórias e dois empates, com direito a goleada de 6 a 2 sobre o Cerro Porteño, jogando na Cidade del Este, no Paraguai.
Primeiro colocado de seu grupo, o Paysandu enfrentou, pela força do destino, o Boca Juniors nas oitavas de final. Com um jogo difícil na capital argentina, Buenos Aires, o Paysandu chegou a ter dois jogadores expulsos, mas saiu com a vitória histórica por 1 a 0 em plena La Bombonera. O confronto em Belém foi tão difícil quanto o primeiro. Outros dois jogadores expulsos no time bicolor e a marcação de dois pênaltis a favor do time argentino permitiram que o Boca Juniors abrisse uma vantagem de 4 a 1 sobre o Paysandu.
A equipe paraense lutou até o final, mesmo com dois jogadores a menos. O Papão ainda encostou no placar, marcando seu 2º gol aos 41 do segundo tempo, mas acabou se despedindo do torneio naquela partida. O Boca Juniors, que contava na época com Carlitos Tevez, Schelotto, Battaglia e outros craques, posteriormente foi campeão do torneio e da Copa Intercontinental.
Único representante do Norte
Além de sua dominação no estado do Pará, onde possui 50º títulos regionais, o Papão também se destaca por toda a região Norte. Desde o seu nascimento, em 1960, a Libertadores contou com a participação de apenas uma equipe dos sete estados: o Paysandu.
O menor investimento na região, além das dificuldades de logística, tornam o feito realizado pelo maior campeão da Amazônia ainda mais simbólico. A história do time bicolor deve ser fonte de inspiração para jogadores, torcida e para todos os que estão envolvidos com o clube. Permanecendo na Série B em 2025, o Paysandu pode voltar a almejar voos mais altos, como o retorno a elite do futebol brasileiro e a conquista de novos títulos e feitos memoráveis.
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